Empresários brasileiros e espanhóis anunciam parceria para buscar mercados na Ásia e no Oriente Médio

05/06/2012 em Notícias

Empresários brasileiros e espanhóis criaram nesta segunda-feira (4) um comitê para viabilizar parcerias em busca de outros mercados. A Ásia e o Oriente Médio são o alvo inicial. Dessa forma, os dois países pretendem, por meio da exportação de produtos manufaturados, amenizar os efeitos da crise e estimular a troca de conhecimentos e experiência.

“Precisamos de todos os mercados. Essa é uma saída muito importante da crise, em especial para as empresas médias, por meio desses acordos de colaboração. Isso envolverá a possibilidade, também, de trabalho e intercâmbio para jovens empresários e de estudantes universitários”, disse o presidente da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (Ceoe), Juan Rosell.

Segundo o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, essa parceria busca atingir mercados na Ásia e no Oriente Médio, por meio da exportação de produtos manufaturados. “Queremos unir empresas dos dois países para aproveitar a expertise dos espanhóis e o conhecimento dos brasileiros”, disse Andrade. “Por isso, precisamos de união para atingi-los. Isso deverá envolver também missões empresariais conjuntas a essas regiões, além de treinamento e qualificação de profissionais dos dois países”, acrescentou.

Andrade aponta o setor têxtil e o energético como os mais beneficiados em um primeiro momento. “Um dos fatores que nos queremos desenvolver no Brasil é o setor têxtil e de vestuário. Precisamos [aqui no Brasil] de designers de moda. Nesse sentido, a Espanha tem muita coisa a nos oferecer e nós temos muito a aprender”, disse o presidente da CNI.

Ele também citou os setores que envolvem tecnologia. “Em especial, os ligados a energias eólica e solar. Podemos trabalhar muito para que eles produzam, no Brasil, equipamentos tanto para o desenvolvimento brasileiro como para exportações, a partir de uma plataforma aqui instalada, destinada a exportar principalmente para a América Latina”, acrescentou.

Segundo Juan Rosell, o mercado na Espanha vive um momento “complicado”. “Tivemos anos de crescimento espetacular até 2008, com nossa economia crescendo quase o dobro das economias do resto da União Europeia. Mas, a partir de 2009, tivemos graves dificuldades. Nos primeiros sete anos deste século, criamos 5 milhões de empregos. E, nos últimos quatro anos, destruímos 3 milhões [de empregos]. Esse é um dado importante, apesar de negativo.”

De acordo com Rosell, o novo governo espanhol “está começando a fazer reformas que são necessárias” para o mercado de trabalho, para o setor financeiro, e no terreno fiscal, ao simplificar questões administrativas. “Acreditamos que essas reformas não vão dar resultado amanhã, mas em médio e longo prazo. Com a confiança que temos nos empresários espanhóis, acreditamos que serão reformas de resultado no médio prazo.”

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