Governo prepara medidas de incentivo às exportações

04/01/2012 em Notícias

O governo brasileiro vai anunciar medidas de incentivos às exportações de manufaturados até março, adiantou hoje (2) o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira.

“Teremos outras medidas de incentivo, principalmente para os manufaturados terem crescimento nas exportações brasileiras. Serão medidas que incentivem as exportações de produtos de média e alta tecnologia. É um momento importante. A gente acha que tem condições, em um momento de crise internacional, de entrar nos mercados”.

O momento econômico de incertezas em relação à crise internacional fez com que o governo não divulgasse a meta de exportações de 2012. Segundo Teixeira, “ainda é difícil ter qualquer tipo de previsibilidade” no atual cenário. “Não vamos apresentar a meta agora, porque temos dificuldade de leitura do atual cenário, analistas divergem muito no crescimento. Existe total discrepância e descoordenação da meta a ser atingida”.

O Banco Central prevê crescimento de 4,3%, chegando a US$ 267 bilhões os embarques externos neste ano. Já a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) acha que haverá decréscimo de 7,4% nas exportações brasileiras, que devem somar US$ 237 bilhões, enquanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) calcula que as vendas internacionais atingiriam US$ 275 bilhões, em 2012. Os bancos privados estimam variação entre queda de 7% e alta de 5%.

A previsão é que a meta consolidada do governo seja divulgada no primeiro trimestre deste ano. Em 2011, a meta de exportações foi US$ 257 bilhões. Mesmo sem fixar um valor, a expectativa é que a soma deste ano fique acima da atingida no ano passado. “No ponto de vista da indústria, 2012 vai ser um ano difícil, mas esperamos crescimento das exportações brasileiras e de superávit”, disse o secretário executivo.

Entre os pontos negativos da crise internacional, Teixeira destacou o menor crescimento da China, escassez de crédito internacional e enxugamento da liquidez que refletem em desaquecimento da demanda. “Esse cenário pode colocar o crescimento das exportações brasileiras em situação difícil com o acirramento da concorrência internacional”.

Para lidar com esse cenário, o secretário executivo ressaltou que a taxa de câmbio brasileira poderá ficar mais alta este ano. Além disse, ele observou que os preços das commodities agrícolas estão “menos sujeitas a queda, devido a demanda aquecida por alimentos e estoques baixos”. Além disso, “as economias em desenvolvimento vão ter crescimento superior às desenvolvidas”.

Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes de acordo com nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

OK

Parâmetros de Privacidade

Este site armazena e/ou acessa informações em seu dispositivo através de Cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Se você tiver mais perguntas, pode visitar a “Política de Privacidade” em nossa página.

  • Necessários
    Sempre Habilitado

    Cookies estritamente necessários para o funcionamento adequado do site. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas da ferramenta e recursos de segurança.

  • Analytics

    Este site usa o Google Analytics para medir o desempenho do conteúdo e melhorar nosso serviço.

  • Vídeos

    Usamos o YouTube para exibir alguns conteúdos em vídeo.

  • Funcional

    Utilizamos serviços terceirizados para interações com redes sociais. Este recurso só funcionará com cookies funcionais habilitados.

Confirmar